Desde que Alícia faleceu no ano passado o sofrimento de Susi tem aumentado visivelmente.
Especialistas dizem que o fato de balançar sua cabeça desanimada de um lado ao outro e de alimentar-se de suas próprias fezes são sinais inequívocos da profunda depressão que poderia levá-la a um trágico fim antes do verão chegar.
A solução, dizem entendidos, seria providenciar uma casa de 1000 metros quadrados para a africana.
Susi é uma elefanta.
Seus conterrâneos africanos, por aqui, também sofrem de depressão profunda.
Não sei se os homens vindo das profundezas da África alimentan-se da mesma maneira que Susi quando em dificuldade. Mas chegam aqui como os escravos chegavam ao Brasil, vendem cópias falsas de bolsas Gucci e Prada na avenida mais chique da cidade, correm da polícia.
São comumente chamados de imigrantes ilegais - e jamais imaginam que alguém possa lhes sugerir uma habitação de 1000 metros quadrados como solução para deprê profunda.
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